17 de out. de 2006

Anika Verbena Bijouterias

Anika Verbena Bijouterias

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"Podemos considerar a bijuteria como objeto decorativo usado como adorno em diversas partes do corpo. Usada principalmente como forma de se diferenciar das outras pessoas, criando assim estilo e exclusividade. Elas sempre existiram, antes mesmo da indumentária. Desde os tempos mais remotos, os povos despenderam técnica e tempo para produzi-las como adornos pessoais. Foram produzidas a partir de uma variedade enorme de materiais que inclui metais, pedras, âmbar, osso, coral, vidro, conchas, madeira e, mais recentemente o plástico. Podemos dizer que nas artes indígenas temos um belo panorama sobre os adornos produzidos por esses povos. Para os índios a arte não está separada da vida cotidiana, ele não se vê como artista e nem sua aldeia o vê assim. A arte esta ligada ao cotidiano na reprodução diária das suas condições materiais de existência, mas é executada com tal primor que saltam da produção comum à artística, pela criação de peças da mais extraordinária beleza. Sempre considerando a grande diversidade de tribos, em conjunto elas se destacam nas mais variadas artes, na cerâmica, no trançado e o que nos interessa nos adornos e enfeites para o corpo. Nos enfeites para o corpo podemos considerar primeiramente a pintura como forma de se enfeitar e se diferenciar, usando basicamente corantes naturais extraídos da natureza. Utilizam os mais variados materiais para a confecção de seus enfeites: madeira, unhas e dentes de animais, cipós, casca de coco e plumas, dentre outros. A arte plumária é um ponto alto da cultura dos índios, é nela que eles expressam sua vontade de beleza o orgulho de si mesmos e de sua raça, sendo utilizadas na realização de ritos e como adornos na vida diária. Os procedimentos técnicos, as variantes cromáticas e o uso constante de certos materiais lhes imprimem características que particularizam seu estilo de trabalho. Apresenta qualidades das chamadas artes menores como o caráter ornamental, quanto atributo das belas artes pela sua suntuosidade. Não se repete pelo sentido mecânico, mas é reiterativa, pois cumpre padrões já estabelecidos dando pequena margem de criação ao artista, o que não o impede de imprimir seu estilo fazendo dela uma peça original. Destaco a arte plumária dos índios Kaapor, caracterizada pelo tamanho reduzido, complexidade de composição, e pela delicadeza das associações de cores. Os adornos são sempre pequenos e delicados, mas de incrível beleza plástica, e pelo gosto do detalhe, a sensibilidade da composição e o virtuosismo da execução seu estilo foi comparado à obra de joalheria, sendo intitulado "jóias de penas". Considero os adornos dos índios como bijuteria, pois utilizavam materiais que eram facilmente encontrados, tinham uma produção artesanal, diferenciada e eram usados para se enfeitar, princípio básico de todo acessório de moda."

Fonte: http://1estilo.ubbihp.com.br/index.html

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